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sábado, 3 de abril de 2010

Militares prendem 17 jovens soldados cristãos


1/4/2010 - 06h34

ERITREIA (11º) - No sábado, 27 de março, militares prenderam 17 jovens que estavam reunidos para orar em uma cidade chamada Segenaite, próxima a Adi-Kihe, sul da Eritréia. Os homens aparentemente são soldados cristãos cumprindo com o serviço militar obrigatório. Eles pertencem a várias igrejas.

No momento da publicação da matéria, os homens ainda estavam detidos na cela da delegacia de polícia em Segenaite. Não está claro se eles serão transferidos para outro cento de detenção no país.

Esse incidente aumenta para 28 o número registrado de cristãos que foram presos desde o início de março, por se recusarem a cultuar fora das igrejas sancionadas pelo governo: a Igreja Católica Ortodoxa e a Evangélica Luterana. Fontes indicam que mais de 2.200 cristãos permanecem na prisão por causa de sua fé em Cristo.

Fontes pediram que os cristãos em todo o mundo continuem a orar pela intervenção de Deus na Eritreia.

Pedidos de oração

• Ore para que a graça de Deus sustente esses jovens, e para que eles permaneçam firmes na fé. Ore para que o Senhor supra todas as necessidades deles, seja física ou espiritual.

• Ore para que as famílias desses jovens recebam a graça de Deus, e para que sua preocupação com esses jovens não seja maior que sua esperança no Senhor.

• Ore pela intervenção de Deus, no tempo dele, na Eritréia. Até que Ele mude as coisas, ore para que a reação da Igreja na Eritréia sirva de exemplo de coragem para o restante do Corpo de Cristo.

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6116
Tradução: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Prostituição cultual

Entre os vários termos hebraicos nas Escrituras que descrevem a prostituição encontramos os vocábulos zānã, lit. “praticar prostituição”, “cometer prostituição”, “prostituta” ou “rameira”, e qādēsh, isto é, “prostituta(o) cultual” ou “hieródulo”. O substantivoqādēsh, segundo o Dicionário Vine (DV), aparece cerca de onze vezes nas Escrituras.
O salário de uma prostituta, do hebraico ’etnam, lit. “paga de prostituta”, e do keleberam abomináveis para Yahweh e, portanto, proibido o recebimento do mesmo na Casa do Senhor (Dt 23.18).
Essa forma de prostituição era muito praticada entre os canaanitas e abominada tanto na esfera religiosa quanto na moral pelos israelitas. Textos proféticos como Jeremias 2, Ezequiel 23 e Oséias 1—3; 14.14 e os historiográficos como Números 25.1s; 1 Reis 14.24; 15.12; 22.47 e 2 Reis 23.7 não apenas condenam essas praticas sexuais ilícitas quanto demonstram a inclinação dos judeus a elas.
A prostituta sagrada era chamada de qādēshpelos judeus e hieródula pelos gregos. O termo grego provavelmente esteja relacionado ao lexema hieros, que se traduz por “separado para a deidade”, “sagrado”, procedente da mesma raiz que origina o termo hiereus, isto é, “sacerdote”. O nominativo feminino doulē, que se traduz por “escrava”, forma a parte final do vocábulo hieródula. A hieródula ou qādēsh, portanto, pode ser considerada uma mulher que servia sexualmente aos adoradores de uma determinada divindade.
Por estar inteiramente relacionada ao serviço religioso ou templário, era considerada uma prostituta sagrada ou a meretriz separada para o serviço sexual no templo... As meretrizes sagradas também eram sacerdotisas que estavam relacionadas aos cultos da fertilidade e aos deuses e deusas pagãs da procriação, do amor e da fertilidade.
“Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel haverá quem o faça... Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus (Dt 23.17-18).
Raabe tinha a sua casa construída sobre a larga muralha de Jericó. Ela era uma prostituta cultual, o que era comum em sua época, nos países pagãos de Canaã. Era a pior forma de prostituição, pois tinha a sanção religiosa. Homens e mulheres se entregavam aos rituais imorais dos deuses pagãos da fertilidade como forma de culto aceitável...

Em contrapartida, a lei que o Senhor dera a Moisés proibia que o pai prostituísse sua filha (Lv 19.29).Vários achados arqueológicos comprovam a existência de inúmeras divindades femininas que eram adoradas nas festas da fertilidade. Entre tantas se encontra Inana-Ištar, deusa do amor e do comportamento sexual de cujos rituais de adoração constavam o transexualismo, o travestismo e o homossexualismo de ambos os sexos. Em um bloco de pedra do período sumério, Inana-Ištar é representada junto a genitais masculinos. Tabuinhas de barro com inscrições cuneiformes, conhecidas como os Cilindros de Gudea, descrevem histórias mitológicas da deusa, denominando-a como “Rainha do Céu e da Terra”, “Estrela da Manhã”.
Raabe tinha a sua casa construída sobre a larga muralha de Jericó. Ela era uma prostituta cultual, o que era comum em sua época, nos países pagãos de Canaã. Era a pior forma de prostituição, pois tinha a sanção religiosa. Homens e mulheres se entregavam aos rituais imorais dos deuses pagãos da fertilidade como forma de culto aceitável. Os pais entregavam com prazer suas filhas para sacrifícios ou para esses rituais malignos e sensuais, crendo que estavam agindo da maneira mais correta e santa… Era a vida em Jericó. Era a cultura em Canaã.

Em contrapartida, a lei que o Senhor dera a Moisés proibia que o pai prostituísse sua filha (Lv 19.29); que o sacerdote se casasse com mulher prostituta (Lv 21.7), mui especialmente o sumo-sacerdote (Lv 21.14). A deusa Ísis-Hathor dos egípcios estava indiscutivelmente associada a prostituição cultual... era a deusa do amor.